Quando a Polina me convidou para fotografar o parto dela em casa, meu coração parou por um instante — mas, acho que respondi “aceito” rápido demais 😄. Já havíamos feito juntos uma sessão de fotos de gravidez, e depois dela eu não parava de contar ao Andrei minhas impressões — estava claro que tínhamos uma conexão de 100%. E agora — o parto.
Fotografar um parto é estar por perto, mas sem interferir. Sentir o momento, mas não apressá-lo. Saber quando apertar o botão e quando simplesmente abaixar a câmera e deixar a magia acontecer. É sempre uma mistura de emoção e de respiração suspensa.
O parto em casa é muito verdadeiro. Sem cortinas, sem máscaras, sem conversas estéreis. Tudo é real: a dor, a ternura, o medo, o apoio, o amor, a transformação. E eu capto tudo isso — por ela, por eles, pela futura mãe que depois vai olhar essas fotos e dizer a si mesma: “Eu consegui. Isso aconteceu comigo.”
No parto em casa, o momento de recolhimento chega mais rápido. Quando o pequeno narizinho já respira ali pertinho, dá pra relaxar, servir um chá quente, se enfiar debaixo das cobertas, pegar um croissant gostoso e abrir uma prévia das fotos pra ver como tudo foi.
Confiam em mim para ser testemunha de um nascimento — não só de um bebê, mas também de uma nova mãe. De um novo “nós”. Eu não sei como é possível viver isso de novo a cada vez — chorar no silêncio, sentir o tremor nos dedos de tanta vida pulsando. Mas esse é o meu trabalho. E cada vez é um presente.
Nunca dá pra se acostumar com isso, nunca se torna rotina — porque cada história é sobre magia, sobre o sagrado e o único ✨
Essas fotos são mágicas!
E muito obrigada especialmente pelo vídeo do nascimento do Anton — eu estava com tanta vontade de ver tudo de fora.
Estou tão feliz que você aceitou!
